quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

O natal nosso de cada ano...

Quando eu era criança, lembro que em dezembro eu queria ir às igrejas (minha mãe sempre me levava à algumas, nesta época!) para ver o presépio.
Primeiro fazia o sinal da cruz e um momento de silêncio... Depois ficava reparando em cada detalhe do presépio e olhava com devoção para o menino na manjedoura. Que lindo! Como era, e ainda é, emocionante ver a representação daquela cena sagrada!
Tínhamos o nosso presépio em casa, bem simples, mas arrumado e mantido com muito carinho.

Hoje as crianças (de todas as idades), são “torpedeadas” por todos os lados pela figura do papai Noel.
Ele está ostensivamente presente em todos os lugares (vitrines, ruas, shoppings, casas, revistas, jornais, anúncios de tv), todos os anos, cada vez mais cedo. Nestes últimos anos, podemos vê-lo a partir do mês de outubro!

Na praça central de todo shopping, dificilmente não haverá um trono para o papai Noel, com o “bom velhinho” sempre a postos, distribuindo sorrisos, oferecendo colo e prometendo um presente.

Enquanto isto, na nossa igreja, o que se vê é um presépio sem menino Jesus! Um presépio sem sua figura principal!
Se o presépio é a representação do nascimento de Jesus... e se Ele não está... o que Maria,  José, os pastores, ... estão fazendo ali, naquela posição? Reverenciando um berço vazio?

Ah!...é para representar a nossa espera pela sua chegada!
... mas Ele não está junto de nós todos os dias, todos os momentos? Achei que sim. Jesus está presente em nossos corações, em nossas vidas, todos os dias – pelo menos deveria estar.

Estamos perdendo muito espaço! Um precioso espaço no coração e na lembrança de muitas crianças. Que pena!

Sandra Aguiar

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

refletindo...

"Você não pode confiar em seus olhos quando sua imaginação está fora de foco."   


(Mark Twain)

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Recomeçando... sempre!

" Não existem erros, apenas lições. O crescimento é um processo de tentativa e erro: experimentação. As experiências que não deram certo fazem parte do processo, assim como as bem-sucedidas."

Outubro Rosa - Campanha de prevenção ao câncer de mama

Câncer, neoplasia ou tumor maligno é o crescimento rápido e desordenado do número de células, que adquirem a capacidade de se espalhar para outras partes do corpo.
O câncer de mama, como o próprio nome diz, afeta as mamas, que são glândulas formadas por lobos, que se dividem em estruturas menores chamadas lóbulos e ductos mamários. É o tumor maligno mais frequente em mulheres e o que mais leva as brasileiras à morte, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). Ele também pode ocorrer em homens, mas em número bem menor.
Relativamente raro antes dos 35 anos, acima dessa idade sua incidência cresce rápida e progressivamente. Atenção: nem todo tumor na mama é maligno! A maioria dos nódulos detectados na mama é benigna, mas isso só pode ser confirmado através de exames. Quando diagnosticado e tratado ainda em fase inicial, isto é, quando o nódulo é menor que um centímetro, as chances de cura do câncer de mama chegam a até 95%. Tumores desse tamanho são pequenos demais para ser detectados por palpação, mas são visíveis na mamografia. Por isso é fundamental que toda mulher faça uma mamografia por ano a partir dos 40 anos.
Ainda não se sabe ao certo o que causa o câncer, de forma geral. Portanto, seu desenvolvimento é ligados a série de fatores de risco, alguns deles modificáveis, outros não.
O histórico familiar é um importante fator de risco para o câncer de mama. Mulheres com parentes de primeiro grau (mãe ou irmã) que tiveram a doença antes dos 50 anos podem desenvolver a doença. No entanto, o fator hereditário explica apenas 10% dos casos de câncer de mama.
Entre outros fatores de risco não modificáveis estão o aumento da idade, a primeira menstruação em idade precoce, a menopausa tardia, o fato de nunca ter engravidado ou ter tido o primeiro filho após os 30 anos.
Já os fatores de risco modificáveis estão relacionados ao estilo de vida, como o excesso de peso e a ingestão regular (mesmo que moderada) de álcool. Modificá-los diminui o risco de desenvolver a doença. No entanto, a adoção de um estilo de vida saudável nunca deve excluir as consultas periódicas ao ginecologista, que incluem a mamografia anual a partir dos 40 anos.
Se no momento do diagnóstico o tumor tiver menos de um centímetro (estágio inicial), as chances de cura chegam a 95%. Quanto maior o tumor, menor a probabilidade de vencer a doença. A detecção precoce é fundamental na luta contra o câncer de mama.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

A Era da Correria

"Nós bebemos demais, gastamos sem critérios. Dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e raramente estamos com Deus. Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores. Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos frequentemente. Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos. Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio. Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores. Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos. Aprendemos a nos apressar e não, a esperar. Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos cada vez menos. Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande, de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias. Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados. Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas 'mágicas'. Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa. Uma era que leva esta carta a você e uma era que te permite dividir essa reflexão ou simplismente clicar 'delete'. Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão aqui para sempre. Lembre-se de dar um abraço carinhoso em seus pais, num amigo, pois não lhe custa um centavo se quer. Lembre-se de dizer 'eu te amo' à sua companheira(o) e ás pessoas que ama, mas em primeiro lugar, se ame... se ame muito. Um beijo e um abraço curam a dor, quando vem de lá de dentro. Por isso valorize sua família e as pessoas que estão ao seu lado, sempre."

George Carlin  (1937 - 2008)

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Recomeçando... sempre!


Desde que nascemos nossa vida é cheia de começos e recomeços - Graças à Deus!
Isto é o que nos faz continuar em movimento, caminhando em direção ao horizonte. E este horizonte é particular de cada um, é o objetivo que cada pessoa tem na vida. 
Existem pequenos recomeços, como o dia, a semana... e grandes como o ano, uma nova fase como o casamento,  um filho, um neto... que é uma novidade a cada dia! 
Andei pensando que, para que nossa caminhada seja boa e produtiva, precisamos estar sempre atentos às pequenas alegrias e aproveitar cada momento.
Achei que esta reflexão cairia bem neste começo de primavera... que tal abrir mais os nossos olhos e corações para as flores, cores e perfumes da vida?
Maravilhosos recomeços prá nós todos!

terça-feira, 13 de setembro de 2011

refletindo...


"Poucos rios surgem de grandes nascentes, mas muitos crescem recolhendo filetes de água." (Ovídio).

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

O plantio é livre, a colheita, obrigatória ...

 "O plantio é livre, a colheita, obrigatória ... Preste atenção no que você está plantando, pois será  a mesma coisa que irá colher!"

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Insistir naquilo que já não existe...



"Insistir naquilo que já não existe, 
é como calçar um sapato que não te cabe mais!
Machuca, causa bolhas, chega a carne viva e sangra.
Então melhor é ficar descalça.
Deixar livre o coração, enquanto vive...
Deixar livre os pés, enquanto cresce...
Porque quando a gente cresce, o número muda!"

(desconheço autoria)

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Minhas orquideas em flor

Phalaenopsis
Paphiopedilum, popularmente conhecida como sapatinho ou tamanquinho.

terça-feira, 16 de agosto de 2011

Serra Gaúcha - agosto de 2011

Olha eu aí, em Gramado, durante o Festival de Cinema. 
 
O passeio foi maravilhoso, e fez um  um frio danado!!! 
Esta casa vai aparecer na nova novela da Globo.

quinta-feira, 28 de julho de 2011

30 anos - Bodas de Pérola


Comemorando os 30 anos de casamento, estamos embarcando para um tour pela Serra Gaúcha. Vamos rever alguns lugares onde estivemos em nossa lua de mel.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Clarice Lispector


"Acordei hoje com tal nostalgia de ser feliz. Eu nunca fui livre na minha vida inteira. Por dentro eu sempre me persegui. Eu me tornei intolerável para mim mesma. Vivo numa dualidade dilacerante. Eu tenho uma aparente liberdade mas estou presa dentro de mim."

Clarice Lispector

domingo, 3 de julho de 2011

Mahatma Gandhi


Mantenha seus pensamentos positivos, porque seus pensamentos tornam-se suas palavras.
Mantenha suas palavras positivas, porque suas palavras tornam-se suas atitudes.
Mantenha suas atitudes positivas, porque suas atitudes tornam-se seus hábitos.
Mantenha seus hábitos positivos, porque seus hábitos tornam-se seus valores.
Mantenha seus valores positivos, porque seus valores... Tornam-se seu destino.

Mahatma Gandhi

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Clarice Lispector


"O que nos impede na maioria das vezes de ter o que queremos, de ser o que sonhamos, de fazer o que pensamos e aceitar com o coração, é a ousadia que não cultivamos."

Clarice Lispector

Dalai Lama



"Quando morremos, nada pode ser levado conosco, com a exceção das sementes lançadas por nosso trabalho e do nosso conhecimento." 

Dalai Lama

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Dia do meio ambiente - 5 de Junho

Cuidar do planeta é dever de todos!
E se cada um fizesse a sua parte? Certamente haveria uma melhora significativa na qualidade de vida de todos. Que tal começar com uma pequena mudança, e ir aumentando aos poucos? 
Há anos evito ao máximo trazer sacolas de plástico do supermercado, de lojas, farmácia, feira... tenho sempre em minha bolsa uma ou duas sacolas de tecido, bem dobradinhas. É um pequeno gesto, que já poupou o planeta de muitas sacolinhas, e chamou a atenção de muitas pessoas - que podem ter aderido à idéia, ... ou não, ainda! 
Separo e encaminho o material reciclável que iria para o lixo de minha residência. 
Vamos lá! É por nós mesmos, afinal! E a natureza retribui com tanta beleza e generosidade!


Links de postagens deste blog sobre o assunto:

mais respeito por nosso planeta:  Jogar fora não existe!
vamos plantar mais: andando e semeando...


terça-feira, 31 de maio de 2011

Casa Arrumada

Casa arrumada é assim:

Um lugar organizado, limpo, com espaço livre pra circulação e uma boa entrada de luz.

Mas casa, pra mim, tem que ser casa e não um centro cirúrgico, um cenário de novela.

Tem gente que gasta muito tempo limpando, esterilizando, ajeitando os móveis, afofando as almofadas...

Não, eu prefiro viver numa casa onde eu bato o olho e percebo logo: Aqui tem vida...

Casa com vida, pra mim, é aquela em que os livros saem das prateleiras e os enfeites brincam de trocar de lugar.

Casa com vida tem fogão gasto pelo uso, pelo abuso das refeições fartas, que chamam todo mundo pra mesa da cozinha.

Sofá sem mancha? Tapete sem fio puxado? Mesa sem marca de copo?

Tá na cara que é casa sem festa.

E se o piso não tem arranhão, é porque ali ninguém dança.

Casa com vida, pra mim, tem banheiro com vapor perfumado no meio da tarde.

Tem gaveta de entulho, daquelas que a gente guarda barbante, passaporte e vela de aniversário, tudo junto...

Casa com vida é aquela em que a gente entra e se sente bem-vinda.

A que está sempre pronta pros amigos, filhos... netos, pros vizinhos...

E nos quartos, se possível, tem lençóis revirados por gente que brinca ou namora a qualquer hora do dia.

Casa com vida é aquela que a gente arruma pra ficar com a cara da gente.

Arrume a sua casa todos os dias...

Mas arrume de um jeito que lhe sobre tempo pra viver nela...

E reconhecer nela o seu lugar.



Carlos Drummont de Andrade

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Doação de medula óssea - cadastre-se e salve vidas!

"Para ser um doador, além da sua vontade, é preciso ter entre 18 a 55 anos e estar com boa saúde (diabéticos e hipertensos também podem doar) e não há peso mínimo como para os doadores de sangue.
Através de uma pequena amostra do seu sangue (5 ml) são realizados testes que determinam as características genéticas que são necessárias para a compatibilidade entre doador e paciente. Verificada a compatibilidade só aí o doador é convocado para fazer a doação.

Muitos imaginam que retiram toda nossa medula, mas na realidade é extraído menos de 10% (e ela recompõe-se rapidinho, em torno de 15 dias). Há duas formas de coleta: pode-se retirá-la através de uma agulha inserida próximo à bacia, ou ainda pela veia, depois de ingerida uma medicação que faz as células da medula migrar para o sangue periférico.

Para o doador, a doação será apenas um incômodo passageiro, mas para o paciente, será a diferença entre a vida e a morte."

Para saber onde se cadastrar para ser um doador, consulte:

quinta-feira, 31 de março de 2011

terça-feira, 22 de março de 2011

O peso que a gente leva... (Pe. Fábio de Melo)


"O perigo da viagem mora nas malas. Elas podem nos impedir de apreciar a beleza que nos espera. Experimento na carne a verdade das palavras, mas não aprendo. Minhas malas são sempre superiores às minhas necessidades. É por isso que minhas partidas e chegadas são mais penosas do que deveriam.

Ando pensando sobre as malas que levamos...

Elas são expressões dos nossos medos. Elas representam nossas inseguranças. Olho para o viajante com suas imensas bagagens e fico curioso para saber o que há dentro das estruturas etiquetadas. Tudo o que ele leva está diretamente ligado ao medo de necessitar. Roupas diversas; de frio, de calor – o clima pode mudar a qualquer momento! – remédios, segredos, livros, chinelos, guarda chuva – e se chover? –, cremes, sabonetes, ferro elétrico – isso mesmo! – Microondas? – Comunique-me, por favor, se alguém já ousou levar.

O fato é que elas representam nossas inseguranças. Digo por mim. Sempre que saio de casa levo comigo a pretensão de deslocar o meu mundo. Tenho medo do que vou enfrentar. Quero fazer caber no pequeno espaço a totalidade dos meus significados. As justificativas são racionais. Correspondem às regras do bom senso, preocupações naturais para quem não gosta de viver privações.

Nós nos justificamos. Posso precisar disso, posso precisar daquilo...

Olho ao meu redor e descubro que as coisas que quero levar não podem ser levadas. Excedem aos tamanhos permitidos. Já imaginou chegar ao aeroporto carregando o colchão para ser despachado?

As perguntas são muitas... E se eu tiver vontade de ouvir aquela música? E o filme que costumo ver de vez em quando, como se fosse a primeira vez?

Desisto. Jogo o que posso no espaço delimitado para minha partida e vou. Vez em quando me recordo de alguma coisa esquecida, ou então, inevitavelmente concluo que mais da metade do que levei não me serviu pra nada.

É nessa hora que descubro que partir é experiência inevitável de sofrer ausências. E nisso mora o encanto da viagem. Viajar é descobrir o mundo que não temos. É o tempo de sofrer a ausência que nos ajuda a mensurar o valor do mundo que nos pertence.

E então descobrimos o motivo que levou o poeta cantar: “Bom é partir. Bom mesmo é poder voltar!” Ele tinha razão. A partida nos abre os olhos para o que deixamos. A distância nos permite mensurar os espaços deixados. Por isso, partidas e chegadas são instrumentos que nos indicam quem somos, o que amamos e o que é essencial para que a gente continue sendo. Ao ver o mundo que não é meu eu me reencontro com desejo de amar ainda mais o meu território. É conseqüência natural que faz o coração querer voltar ao ponto inicial, ao lugar onde tudo começou.

É como se a voz identificasse a raiz do grito, o elemento primeiro.

Vida e viagens seguem as mesmas regras. Os excessos nos pesam e nos retiram a vontade de viver. Por isso é tão necessário partir. Sair na direção das realidades que nos ausentam. Lugares e pessoas que não pertencem ao contexto de nossas lamúrias... Hospitais, asilos, internatos...

Ver o sofrimento de perto, tocar na ferida que não dói na nossa carne, mas que de alguma maneira pode nos humanizar.

Andar na direção do outro é também fazer uma viagem. Mas não leve muita coisa. Não tenha medo das ausências que sentirá. Ao adentrar o território alheio, quem sabe assim os seus olhos se abram para enxergar de um jeito novo o território que é seu. Não leve os seus pesos. Eles não lhe permitirão encontrar o outro. Viaje leve, leve, bem leve. Mas se leve."

Padre Fábio de Melo

terça-feira, 15 de março de 2011

Montevideu e Punta... aqui vou eu!

Nesta quinta-feira estamos (eu e o maridão), indo para o Uruguai... QUE DELÍCIA!!!VIAJAR!!!
Está fazendo um ano que estivemos em Buenos Aires... que foi muito bom!
Até a volta!

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Ser feliz ou ter razão?



Oito da noite, numa avenida movimentada. O casal já está atrasado para jantar na casa de uns amigos. O endereço é novo, bem como o caminho que ela consultou no mapa antes de sair.

Ele conduz o carro. Ela orienta e pede para que vire, na próxima rua, à esquerda. Ele tem certeza de que é à direita. Discutem.

Percebendo que além de atrasados, poderão ficar mal-humorados, ela deixa que ele decida.

Ele vira à direita e percebe, então, que estava errado.

Embora com dificuldade, admite que insistiu no caminho errado, enquanto faz o retorno.

Ela sorri e diz que não há nenhum problema se chegarem alguns minutos atrasados. Mas ele ainda quer saber: - Se tinhas tanta certeza de que eu estava indo pelo caminho errado, devias ter insistido um pouco mais...

E ela diz: - Entre ter razão e ser feliz, prefiro ser feliz.

Estávamos à beira de uma discussão, se eu insistisse mais, teríamos estragado a noite!

MORAL DA HISTÓRIA:

Esta pequena história foi contada por uma empresária, durante uma palestra sobre simplicidade no mundo do trabalho.

Ela usou a cena para ilustrar quanta energia nós gastamos apenas para demonstrar que temos razão, independentemente, de tê-la ou não.

Desde que ouvi esta história, tenho me perguntado com mais freqüência:
'Quero ser feliz ou ter razão?'

Outro pensamento parecido, diz o seguinte:
'Nunca se justifique. Os amigos não precisam e os inimigos não acreditam. 

(desconheço autoria)

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Reflexões

“O circo é uma pequenina arena fechada de esquecimento. Por algum tempo permite que nos percamos, nos dissolvamos em deslumbramento e felicidade, que sejamos transportados pelo mistério. Saímos estonteados, tristes e horrorizados pela face cotidiana do mundo. Porém o velho mundo de todos os dias, o mundo que achamos ser muito nosso conhecido, é o único mundo, e é um mundo de mágica, de inexaurível mágica. Assim como o palhaço, prosseguimos de um quadro para outro, sempre fingindo, sempre adiando o grande acontecimento. Morremos lutando para nascer. Jamais fomos nascidos, jamais nascemos. Estamos sempre no processo de vir a ser, sempre separados e isolados. Do lado de fora para sempre.”

(Henry Miller - O Sorriso ao Pé da Escada  -  Editora Salamandra  - 1979)

domingo, 30 de janeiro de 2011

Andei vendo e admirando coisas...

Achei simplesmente lindas estas canecas! Quero TODAS!

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Vida - Augusto Branco

 
"Já perdoei erros quase imperdoáveis,
tentei substituir pessoas insubstituíveis
e esquecer pessoas inesquecíveis.

Já fiz coisas por impulso,
já me decepcionei com pessoas
que eu nunca pensei que iriam me decepcionar,
mas também já decepcionei alguém.

Já abracei pra proteger,
já dei risada quando não podia,
fiz amigos eternos,
e amigos que eu nunca mais vi.

Amei e fui amado,
mas também já fui rejeitado,
fui amado e não amei.

Já gritei e pulei de tanta felicidade,
já vivi de amor e fiz juras eternas,
e quebrei a cara muitas vezes!

Já chorei ouvindo música e vendo fotos,
já liguei só para escutar uma voz,
me apaixonei por um sorriso,
já pensei que fosse morrer de tanta saudade
e tive medo de perder alguém especial (e acabei perdendo).

Mas vivi!

E ainda vivo!
Não passo pela vida.
E você também não deveria passar!

Viva!!


Bom mesmo é ir à luta com determinação,
abraçar a vida com paixão,
perder com classe
e vencer com ousadia,
porque o mundo pertence a quem se atreve
e a vida é "muito" para ser insignificante."


Augusto Branco

sábado, 1 de janeiro de 2011

2011 - Ano Novo!

DESEJO
Desejo primeiro que você ame,
E que amando, também seja amado.
E que se não for, seja breve em esquecer.
E que esquecendo, não guarde mágoa.
Desejo, pois, que não seja assim,
Mas se for, saiba ser sem desesperar.
Desejo também que tenha amigos,
Que mesmo maus e inconseqüentes,
Sejam corajosos e fiéis,
E que pelo menos num deles
Você possa confiar sem duvidar.
E porque a vida é assim,
Desejo ainda que você tenha inimigos.
Nem muitos, nem poucos,
Mas na medida exata para que, algumas vezes,
Você se interpele a respeito
De suas próprias certezas.
E que entre eles, haja pelo menos um que seja justo,
Para que você não se sinta demasiado seguro.
Desejo depois que você seja útil,
Mas não insubstituível.
E que nos maus momentos,
Quando não restar mais nada,
Essa utilidade seja suficiente para manter você de pé.
Desejo ainda que você seja tolerante,
Não com os que erram pouco, porque isso é fácil,
Mas com os que erram muito e irremediavelmente,
E que fazendo bom uso dessa tolerância,
Você sirva de exemplo aos outros.
Desejo que você, sendo jovem,
Não amadureça depressa demais,
E que sendo maduro, não insista em rejuvenescer
E que sendo velho, não se dedique ao desespero.
Porque cada idade tem o seu prazer e a sua dor e
É preciso deixar que eles escorram por entre nós.
Desejo por sinal que você seja triste,
Não o ano todo, mas apenas um dia.
Mas que nesse dia descubra
Que o riso diário é bom,
O riso habitual é insosso e o riso constante é insano.
Desejo que você descubra ,
Com o máximo de urgência,
Acima e a respeito de tudo, que existem oprimidos,
Injustiçados e infelizes, e que estão à sua volta.
Desejo ainda que você afague um gato,
Alimente um cuco e ouça o joão-de-barro
Erguer triunfante o seu canto matinal
Porque, assim, você se sentirá bem por nada.
Desejo também que você plante uma semente,
Por mais minúscula que seja,
E acompanhe o seu crescimento,
Para que você saiba de quantas
Muitas vidas é feita uma árvore.
Desejo, outrossim, que você tenha dinheiro,
Porque é preciso ser prático.
E que pelo menos uma vez por ano
Coloque um pouco dele
Na sua frente e diga "Isso é meu",
Só para que fique bem claro quem é o dono de quem.
Desejo também que nenhum de seus afetos morra,
Por ele e por você,
Mas que se morrer, você possa chorar
Sem se lamentar e sofrer sem se culpar.
Desejo por fim que você sendo homem,
Tenha uma boa mulher,
E que sendo mulher,
Tenha um bom homem
E que se amem hoje, amanhã e nos dias seguintes,
E quando estiverem exaustos e sorridentes,
Ainda haja amor para recomeçar.
E se tudo isso acontecer,
Não tenho mais nada a te desejar.

Vitor Hugo